Quem já fez zapping pela Sic Mulher, mesmo que não tenha visto os programas "Oprah" e "Dr. Phil" já viu com certeza a publicidade a eles.
Em relação à Oprah, não há muito a dizer. Uma das personalidades mais influentes nos Estados Unidos, os americanos ouvem e seguem religiosamente o que ela diz. Tudo o que é falado no seu programa, torna-se um êxito no momento. Por exemplo, existe o Oprah's book club, é recomendado um livro e depois discute-se o livro. Escusado será dizer que os livros são logo best-sellers nacionais, inclusivamente já vi alguns livros no Amazon que têm autocolantes na capa "Oprah's book club". Venda garantida.
Não são só produtos que ela ajuda a vender, mas pessoas. No programa ela tem colaboradores regulares para aprofundar vários temas: medicina, psicologia, direito, economia....
Destes colaboradores, o mais popular é o psicólogo Dr. Phil, que naturamente começou a fazer o seu próprio programa, cujo original nome é ..... "Dr. Phil" (são pouco narcisistas, são!) adiante...
O que me despertou a atenção é que o Dr. Phil, no fim de cada programa, sai no centro do estúdio percorre alguns metros e pega na mão da sua estimada esposa e saem felizes e contentes. De vez em quando, ela tece rasgados elogios ao desempenho do marido, enquanto saem do estúdio. Na minha inocência, pensei que fosse uma situação extraordinária, mas não, a mulher dele faz mesmo parte do cenário. Por vezes também intervém, já escreveu livros de auto-ajuda (claro!). Agora perguntam vocês, ela também é psicóloga? Não, mas é mulher do Dr. Phil, e isso é dizer muito. É dona de casa e dedicou a sua vida à família, o que não suscita qualquer tipo de crítica. O que critico, é o facto deste hábil psicólogo, redefinir o conceito de mulher troféu. Ela não têm uma aparência de modelo (também não é feia), mas o marido idolatra-a (para vender a sua imagem de bom psicólogo, homem equilibrado com uma família perfeita) por ser tão boa companheira e mãe dos seus filhos.
Mas não se fica pela mulher. Também o filho mais velho, licenciado em Direito, tirou à pouco tempo um curso de psicologia e colabora no programa do pai. Já escreveu vários livros de..... auto-ajuda! O pormenor delicioso é que têm os títulos iguais ao livros do pai, mas para abranger o público mais jovem, acrescenta "... for teens".
No site do seu programa (sim, tenho que documentar bem a minha crítica) podem os fãs do psicólogo deleitar-se a ver o albúm de família. O casamento, o nascimentos dos filhos, as brincadeiras... é enternecedor.
Acho que o Dr.Phil se enganou na profissão, daria um óptimo marketeer.
quinta-feira, junho 29, 2006
quarta-feira, junho 28, 2006
Nicotina
"Cientista chinês defende que nicotina não prejudica a saúde"
Ele diz nicotina e não cigarros. Os cigarros têm mais uns quantos ingredientes...
Ele diz nicotina e não cigarros. Os cigarros têm mais uns quantos ingredientes...
Amigo das manhãs (tardes e noites) difíceis!
Quando a situação está mesmo complicada, o exército tem que entrar em acção:
Ah, Red Bull faz mal à saúde! E depois? O tabaco, o excesso de gordura, o álcool e falta de exercício físico também... Como eu sempre digo, é um desperdício morrer saudável !!
terça-feira, junho 27, 2006
quarta-feira, junho 21, 2006
Conversas de café
Quando a selecção joga todos os portugueses são amigos, é talvez a situação mais propícia para meter conversa com estranhos (dica para quem tem fobia social). Hoje não pude ver o jogo, tinha um compromisso às 15h mas resolvi chegar 10 mins atrasada e fui tomar um café (escusado será dizer que havia lá uma televisão!). Consegui ver o primeiro golo!! Alguns segundos depois entra uma senhora já entradota (+ 65 anos) que, rejubila com o golo “Graças a Deus!!”. A senhora ficou tão entusiasmada que resolveu pedir um bolo e um café para comemorar mas, pediu para embrulhar o bolo porque não conseguia ver o jogo “Enervo-me muito”. Sai café, não sai café e ela lá vai olhando para o ecrã comentando o jogo. Sabia o nome de todos os jogadores (pelo menos dos que iam tocando na bola) até que a bola fica para Miguel e ela sai-se com esta:
“Ah Miguel, grande Miguel, até ficas branco!!”
“Ah Miguel, grande Miguel, até ficas branco!!”
The Simpsons
Excerto do episódio do Simpsons (1997), México vs. Portugal.
Homer: I kill myself if Portugal doesn´t win.
Obrigada Três Mosqueteiros pela ideia.
Homer: I kill myself if Portugal doesn´t win.
Obrigada Três Mosqueteiros pela ideia.
terça-feira, junho 20, 2006
segunda-feira, junho 19, 2006
Guia turístico
Decidi começar a compilar um guia turístico a indicar os locais onde se encontram polícias sinaleiros no seu habitat natural. Eu pensava que só havia um, mas o Nuno (obrigada!) elucidou-me. Amigos da blogosfera, vamos unir esforços e fazer o guia mais (in)útil da cidade de Lisboa!! Aguardo as vossas contribuições. Por enquanto tenho dois:
PS1: Questionam-se sobre a utilidade do guia? Já leram o sub-título do blog? Estavam avisados.
PS2: Os mapas são muitos pequenos? Geoweb é capaz de ajudar, também não queriam a papa toda feita, não?!
PS3: Estou com um feitiozinho, não estou?!
PS1: Questionam-se sobre a utilidade do guia? Já leram o sub-título do blog? Estavam avisados.
PS2: Os mapas são muitos pequenos? Geoweb é capaz de ajudar, também não queriam a papa toda feita, não?!
PS3: Estou com um feitiozinho, não estou?!
Falha grave no Mundial 2006!!
Não, não são os árbitros, nem os treinadores, nem os jogadores, nem os fãs, nem a relva ... são as máquinas de lavar/secar a roupa que estão a prejudicar os jogos. Isto é muito grave. Passo a explicar...
No jogo México-Angola (ou Angola-México, vai dar ao mesmo) o resultado final foi 0-0. Os jogadores do México não marcaram nenhum golo porque são uns trapalhões e admitamos uma autêntica nódoa. A selecção de Angola também é um bocadinho trapalhona, mas não foi por isso que não marcou golos...não. Eles não se conseguiam mexer porque tinham os calções tão apertados que lhes cortava a circulação sanguínea! Quando se corre, os músculos consomem oxigénio que é transportado pelo sangue, não há sangue não há golos!! É óbvio. Quem foi o man of the match? O guarda-redes de Angola porque não teve que correr, ele saltou bastante mas isso foi por causa das dores causadas pelo aperto no andar inferior.
Pensei que tinha sido um problema com a equipa técnica da lavandaria de Angola, e ... eis senão quando....no último jogo de Portugal, o Simão aparece com uma camisola justinha a realçar os peitorais!! Pergunta: O Simão marcou algum golo? Não. ( aí falhou a oxigenação cerebral)
Se passarmos às meias-finais (fingers-crossed!!) vão jogar de umbigo de fora e tanga!!
No jogo México-Angola (ou Angola-México, vai dar ao mesmo) o resultado final foi 0-0. Os jogadores do México não marcaram nenhum golo porque são uns trapalhões e admitamos uma autêntica nódoa. A selecção de Angola também é um bocadinho trapalhona, mas não foi por isso que não marcou golos...não. Eles não se conseguiam mexer porque tinham os calções tão apertados que lhes cortava a circulação sanguínea! Quando se corre, os músculos consomem oxigénio que é transportado pelo sangue, não há sangue não há golos!! É óbvio. Quem foi o man of the match? O guarda-redes de Angola porque não teve que correr, ele saltou bastante mas isso foi por causa das dores causadas pelo aperto no andar inferior.
Pensei que tinha sido um problema com a equipa técnica da lavandaria de Angola, e ... eis senão quando....no último jogo de Portugal, o Simão aparece com uma camisola justinha a realçar os peitorais!! Pergunta: O Simão marcou algum golo? Não. ( aí falhou a oxigenação cerebral)
Se passarmos às meias-finais (fingers-crossed!!) vão jogar de umbigo de fora e tanga!!
Cálcio faz bem aos...............frutos
quinta-feira, junho 15, 2006
Snakes rock!!
As cobras nunca foram animais que despertassem em mim sentimentos de carinho ou de afecto. Mas depois de um documentário que vi na 2: sobre uma espécie de cobras de voam, passei ,no mínimo, a olhá-las com uma maior curiosidade e admiração. É absolutamente fascinante a forma como o fazem, assim que saltam de uma árvore, por exemplo, o corpo adquire uma forma espalmada em vez da forma cilíndrica natural. As costelas abrem para permitir aumentar a área geradora de sustentação!! Esta espécie de cobra tem sido alvo de estudo por várias instituições, entre elas de destacar a NASA.
quarta-feira, junho 14, 2006
"Felicidade sem utopia"
Há algum tempo que estou a tentar copiar uma entrevista que saiu na revista do Público a 12 de Fevereiro de 2005 por Laurinda Alves. O texto é bastante extenso por isso não o mostrarei integralmente. É só uma pitada, quem quiser aprofundar as ideias deste psiquiatra espanhol pode mergulhar nas suas obras.
"Psiquiatra de referência da actualidade, Enrique Rojas trabalhou em Nova Iorque com os familiares das vítimas e os sobreviventes do 11 de Setembro. Autor de inúmeros livros, é conhecido por teorizar sobre a felicidade.
É muito ambicioso teorizar sobre a felicidade, porque que é que decidiu escrever a sua teoria?
Primeiro trata-se apenas de uma teoria e não da teoria sobre a felicidade. Aquilo que escrevi é a visão de um psiquiatra espanhol que tem um ponto de vista particular sobre esse assunto. Da mesma maneira que Ortega e Gasset, filósofo espanhol, dizia que cada ser humano é uma visão da realidade, também esta é mais uma maneira de contemplar um tema eterno.
Qual é a sua particularidade?
A particularidade é que, para mim, a felicidade consiste em duas coisas: ter uma personalidade equilibrada e ter um projecto de vida. Isto, note-se, com três grandes valores incluídos: amor, trabalho e cultura. Em minha opinião a felicidade é o resultado de quatro grandes temas: a forma de ser, a vida afectiva, a vida profissional e a cultura.
Apesar de parecer uma soma simples, é uma matemática complexa…
Bem, a felicidade não consiste em somar e ter cada vez mais, mas na administração inteligente dos nossos desejos.
É preciso educar o desejo, então?
Insisto que, para mim, a felicidade consiste numa boa relação entre o que desejei e o que consegui.
Podemo-nos educar para a felicidade?
Efectivamente podemos. E como se pode educar? Tendo muito claro que quem não sabe o que quer não pode ser feliz. E saber o que queremos significa capacidade para ter objectivos, metas e planos concretos, coisa que acontece em cada um destes quatro grandes temas de que falei. A personalidade, por exemplo, é o cartão de visita de cada um de nós e, por isso, ter uma personalidade madura é um trabalho essencial. Em segundo lugar, a vida afectiva, ou seja, no campo dos sentimentos é importante conseguir um bom equilíbrio. Em terceiro lugar a vida profissional. Hoje há dois extremos: as pessoas que não têm trabalho e as pessoas que só têm tempo para trabalhar e a ideia é tentar viver num ponto intermédio. Em quarto lugar, a cultura: importa perceber que a cultura é a estética da inteligência.
Pode definir melhor este conceito?
A cultura é a curiosidade em ir crescendo por dentro, alargando os horizontes da nossa paisagem interior. Isto significa que cada um deve tentar nutrir-se de arte, literatura, pintura, poesia, fotografia…
Porque tudo isso é transformador?
Claro, muda o ser humano e, nesse sentido, a cultura é liberdade. Os clássicos diziam in libertas perfundet omnia luce que em latim, significa “ a liberdade enche tudo o que é luz”. A liberdade e a cultura são duas chaves essenciais para a felicidade. No mundo actual há muito pouca cultura porque a cultura precisa de tempo.
No seu livro fala da cultura da mediocridade.
È a cultura da classe média, que está muito associada à linguagem da televisão. O desejo apaixonado de conhecer a vida dos famosos, especialmente quando ocorre menos bem, é um sintoma desta cultura da mediocridade. Cada vez interessa mais a vida alheia dos conhecidos e interessa particularmente quando está desfeita ou em existem crises. Há morbidez no divertimento. Pôr o olho na fechadura e espreitar a vida dos ricos ou dos famosos para perceber que eles também choram e também sofrem é negativo. E medíocre.
Medíocre porque se trata de aderir a programas e pessoas de quem não se conhece uma ideia nem obra feita?
Exactamente. Não têm ideias nem fizeram obra mas são conhecidos porque aparecem na TV. Acredito que uma pessoa de prestígio é uma pessoa que tem uma vida harmoniosa, que se torna sugestiva ou atractiva porque revela coerência, porque ensinou alguma coisa aos outros ou deu um exemplo notável. E esta é que é a diferença. O problema é que a nossa sociedade está muito perdida. Os modelos de identidade são medíocres e muitas pessoas copiam esses modelos.
Voltando atrás, falava de quatro partes fundamentais em nós. Como, por definição, somos seres incompletos, pergunto como podemos tentar fazer mais e melhor?
Bem, é uma tarefa gradual e progressiva. Ou seja, o ser humano é e será sempre uma sinfonia incompleta. O homem é um animal descontente e, por isso, trata-se de não desistir de tentar ser mais feliz.
É este o nosso motor de vida?
È importante ter um programa, um projrcto de vida. Como disse há pouco, a felicidade consiste em ter um projecto de vida e o projecto de vida é um programa no qual eu introduzo os principais ingredientes segundo o meu ideal individual de felicidade.
Parece infinitamente mais fácil de dizer do que fazer…
É preciso não esquecer que eu, como psiquiatra, passo o dia a ver pessoas infelizes. Escrevi sobre a felicidade a partir da quantidade de vidas desgraçadas que vejo. Tentando dar o meu contributo para mudar a vida das pessoas para melhor.
Como é a sua vida?
Bem, sou um homem de cinquenta e muito anos, estou casado com uma notaria, tenho cinco filhos, tenho muito trabalho como médico, passo muitas horas aqui neste consultório, tenho uma boa equipa que trabalha comigo e sinto-me feliz porque tenho uma trabalho que me preenche, do qual gosto, que consiste em ajudar as pessoas a superarem as suas depressões, ansiedades, insónias, dificuldades. Neste sentido sou um homem realizado e feliz. "
"Psiquiatra de referência da actualidade, Enrique Rojas trabalhou em Nova Iorque com os familiares das vítimas e os sobreviventes do 11 de Setembro. Autor de inúmeros livros, é conhecido por teorizar sobre a felicidade.
É muito ambicioso teorizar sobre a felicidade, porque que é que decidiu escrever a sua teoria?
Primeiro trata-se apenas de uma teoria e não da teoria sobre a felicidade. Aquilo que escrevi é a visão de um psiquiatra espanhol que tem um ponto de vista particular sobre esse assunto. Da mesma maneira que Ortega e Gasset, filósofo espanhol, dizia que cada ser humano é uma visão da realidade, também esta é mais uma maneira de contemplar um tema eterno.
Qual é a sua particularidade?
A particularidade é que, para mim, a felicidade consiste em duas coisas: ter uma personalidade equilibrada e ter um projecto de vida. Isto, note-se, com três grandes valores incluídos: amor, trabalho e cultura. Em minha opinião a felicidade é o resultado de quatro grandes temas: a forma de ser, a vida afectiva, a vida profissional e a cultura.
Apesar de parecer uma soma simples, é uma matemática complexa…
Bem, a felicidade não consiste em somar e ter cada vez mais, mas na administração inteligente dos nossos desejos.
É preciso educar o desejo, então?
Insisto que, para mim, a felicidade consiste numa boa relação entre o que desejei e o que consegui.
Podemo-nos educar para a felicidade?
Efectivamente podemos. E como se pode educar? Tendo muito claro que quem não sabe o que quer não pode ser feliz. E saber o que queremos significa capacidade para ter objectivos, metas e planos concretos, coisa que acontece em cada um destes quatro grandes temas de que falei. A personalidade, por exemplo, é o cartão de visita de cada um de nós e, por isso, ter uma personalidade madura é um trabalho essencial. Em segundo lugar, a vida afectiva, ou seja, no campo dos sentimentos é importante conseguir um bom equilíbrio. Em terceiro lugar a vida profissional. Hoje há dois extremos: as pessoas que não têm trabalho e as pessoas que só têm tempo para trabalhar e a ideia é tentar viver num ponto intermédio. Em quarto lugar, a cultura: importa perceber que a cultura é a estética da inteligência.
Pode definir melhor este conceito?
A cultura é a curiosidade em ir crescendo por dentro, alargando os horizontes da nossa paisagem interior. Isto significa que cada um deve tentar nutrir-se de arte, literatura, pintura, poesia, fotografia…
Porque tudo isso é transformador?
Claro, muda o ser humano e, nesse sentido, a cultura é liberdade. Os clássicos diziam in libertas perfundet omnia luce que em latim, significa “ a liberdade enche tudo o que é luz”. A liberdade e a cultura são duas chaves essenciais para a felicidade. No mundo actual há muito pouca cultura porque a cultura precisa de tempo.
No seu livro fala da cultura da mediocridade.
È a cultura da classe média, que está muito associada à linguagem da televisão. O desejo apaixonado de conhecer a vida dos famosos, especialmente quando ocorre menos bem, é um sintoma desta cultura da mediocridade. Cada vez interessa mais a vida alheia dos conhecidos e interessa particularmente quando está desfeita ou em existem crises. Há morbidez no divertimento. Pôr o olho na fechadura e espreitar a vida dos ricos ou dos famosos para perceber que eles também choram e também sofrem é negativo. E medíocre.
Medíocre porque se trata de aderir a programas e pessoas de quem não se conhece uma ideia nem obra feita?
Exactamente. Não têm ideias nem fizeram obra mas são conhecidos porque aparecem na TV. Acredito que uma pessoa de prestígio é uma pessoa que tem uma vida harmoniosa, que se torna sugestiva ou atractiva porque revela coerência, porque ensinou alguma coisa aos outros ou deu um exemplo notável. E esta é que é a diferença. O problema é que a nossa sociedade está muito perdida. Os modelos de identidade são medíocres e muitas pessoas copiam esses modelos.
Voltando atrás, falava de quatro partes fundamentais em nós. Como, por definição, somos seres incompletos, pergunto como podemos tentar fazer mais e melhor?
Bem, é uma tarefa gradual e progressiva. Ou seja, o ser humano é e será sempre uma sinfonia incompleta. O homem é um animal descontente e, por isso, trata-se de não desistir de tentar ser mais feliz.
É este o nosso motor de vida?
È importante ter um programa, um projrcto de vida. Como disse há pouco, a felicidade consiste em ter um projecto de vida e o projecto de vida é um programa no qual eu introduzo os principais ingredientes segundo o meu ideal individual de felicidade.
Parece infinitamente mais fácil de dizer do que fazer…
É preciso não esquecer que eu, como psiquiatra, passo o dia a ver pessoas infelizes. Escrevi sobre a felicidade a partir da quantidade de vidas desgraçadas que vejo. Tentando dar o meu contributo para mudar a vida das pessoas para melhor.
Como é a sua vida?
Bem, sou um homem de cinquenta e muito anos, estou casado com uma notaria, tenho cinco filhos, tenho muito trabalho como médico, passo muitas horas aqui neste consultório, tenho uma boa equipa que trabalha comigo e sinto-me feliz porque tenho uma trabalho que me preenche, do qual gosto, que consiste em ajudar as pessoas a superarem as suas depressões, ansiedades, insónias, dificuldades. Neste sentido sou um homem realizado e feliz. "
Armageddon
Ontem à noite...
É interessante acompanhar a evolução da trovoada. Há muito tempo que não via/ ouvia um espectáculo destes.
É interessante acompanhar a evolução da trovoada. Há muito tempo que não via/ ouvia um espectáculo destes.
terça-feira, junho 13, 2006
Same old story
Ok, todos nós já vimos grandes calinadas em legendagens de filmes, séries e programas de televisão.
Esta foi hoje: " excruciating surgeries" = "cirurgias cruciais"
Vi uma há uns tempos atrás : "Let's make a toast" = " Vamos fazer tostas"
PS: A imaginação não dá para mais, o post está fraquito mas é o que se arranja...
Esta foi hoje: " excruciating surgeries" = "cirurgias cruciais"
Vi uma há uns tempos atrás : "Let's make a toast" = " Vamos fazer tostas"
PS: A imaginação não dá para mais, o post está fraquito mas é o que se arranja...
Código sem sal
Finalmente fui ver o filme, baseado no livro, de que tanto se falou, e que tanto dinheiro deu ao Dan Brown. Gostei do livro, é viciante para quem gosta do estilo de acção/ suspense. Todos os livros de Dan Brown (confesso que já li os 4) são lidos em tempo recorde. Sem dúvida, que o Sr. Brown deixou apurar a receita do sucesso. Já agora, o meu preferido: "Anjos e Demónios".
Mas voltando ao filme, faltou-lhe entusiasmo e excitação, ingredientes que o livro tinha. Em relação aos personagens, acho que Tom Hanks é demasiado conhecido para encarnar Robert Langdon e está bastante insípido. O personagem de Silas foi bastante bem conseguido.
Spoiler ahead
"O Código da Vinci" é uma obra de ficção. Não vandalizem a pirâmide invertida do Louvre à procura do túmulo de Maria Madalena.
Mas voltando ao filme, faltou-lhe entusiasmo e excitação, ingredientes que o livro tinha. Em relação aos personagens, acho que Tom Hanks é demasiado conhecido para encarnar Robert Langdon e está bastante insípido. O personagem de Silas foi bastante bem conseguido.
Spoiler ahead
"O Código da Vinci" é uma obra de ficção. Não vandalizem a pirâmide invertida do Louvre à procura do túmulo de Maria Madalena.
segunda-feira, junho 12, 2006
Condutores "zelosos"
Não sei o que se anda a passar no Monsanto que, volta e meia (quase sempre), vejo-me a conduzir atrás de um indigente que circula à velocidade vertiginosa de 40km/h. Por favor, mas o que é que andam a fazer??! A perscrutar as matas à procura de jovens perdidas a precisarem ou a oferecerem consolo? Então não sabem que o Monsanto agora é o local para as famílias passearem e praticarem desporto?
Actividades de outrora mudaram para os outros locais. E não, vocês não estão com falta de vista, ELAS NÃO ESTÃO LÁ!! Por isso, metem pé a fundo e vão para outras bandas e deixem de empatar a vida aos outros.... Chiça!!
Actividades de outrora mudaram para os outros locais. E não, vocês não estão com falta de vista, ELAS NÃO ESTÃO LÁ!! Por isso, metem pé a fundo e vão para outras bandas e deixem de empatar a vida aos outros.... Chiça!!
sexta-feira, junho 09, 2006
Profissão em vias de extinção
Quando foi a última vez que viram um polícia sinaleiro?! Não, não me estou a referir aos polícias de trânsito que de vez em quando ajudam a expeditar o trânsito. Falo do verdadeiro, genuíno, polícia sinaleiro de chapéu branco estilo safari, e ....luvas brancas! Ah pois, eles existem (ou existe), junto ao Museu dos Coches à hora de ponta. E é sempre o mesmo polícia!! Para quem não conhece a zona, o Museu dos Coches está paredes meias com o Palácio de Belém...A presença do polícia, naquele local, com traje a rigor não é coincidência. Mas é engraçado!!
sexta-feira, junho 02, 2006
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