Já ouviu alguém dizer “Fui a uma pessoa”?
Vou contextualizar. Geralmente, a confissão surge quando se debate esoterismo e temas afins. Quem é e o que faz esta “pessoa”? Assume várias identidades mediante os gostos pessoais, pode ser: bruxo(a), vidente, curandeiro(a), cartomante, mãe(pai)-de-santo, astrólogo(a), etc. Existe ainda uma infinidade de sub-tipos. No caso dos videntes, temos os que lançam os búzios, os que vêem o futuro nas folhas de chá, em pedrinhas… a imaginação é o limite.
A questão é que, nunca ninguém diz “Fui à bruxa”. Porquê? Talvez com medo da discriminação, mas não só. A razão é porque nem a pessoa que vai à pessoa sabe o que vai lá fazer, nem a pessoa a quem se vai tem ideia de qual é o seu ofício.
Conselho para a pessoa que vai à pessoa: esteja preparado(a) para ouvir: “Há muita gente que lhe quer mal”; “Alguém fez magia contra si”; “Têm inveja de si”; “ Nunca resolverá os seus problemas até se limpar”;
Conselho para a pessoa a quem se vai: qualquer uma das frases acima é ideal para que o seu “cliente” fique fidelizado. Se receber de resposta “ Mas a vida corre-me bem”, pergunte prontamente “De certeza? Pense bem”. É garantido que irá descobrir algum problema, mas melhor ainda é que você lhe explicou porquê e ainda…… sabe como resolvê-lo!!
PS: Graçolas à parte, cada um que acredite no que quiser. Não critico. Desde que não me tentem converter, até tenho curiosidade em saber de que forma é que outros encaram a vida (algumas bastante originais)
quarta-feira, outubro 25, 2006
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1 comentário:
quando usaste a frase "fui a uma pessoa" pensei noutra coisa. depois continuei a ler e fiquei desiludido com o post ;)
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