Receita choruda para apresentador e afins.
Funciona igualmente bem numa sociedade perto de si.
The Tyra Banks Show
Dá que pensar...
terça-feira, julho 22, 2008
quinta-feira, novembro 01, 2007
sábado, junho 16, 2007
Memo
Quando estiver deprimida, consultar receitas em:
http://www.foodforthebrain.org/
Quando estiver com falta de imaginação para presentes:
http://www.stupid.com/
Quando estiver interessada em psicologia "absurda" :
http://www.quirkology.com/
http://www.foodforthebrain.org/
Quando estiver com falta de imaginação para presentes:
http://www.stupid.com/
Quando estiver interessada em psicologia "absurda" :
http://www.quirkology.com/
terça-feira, maio 01, 2007
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Afinal, só mais um pormenor...
Pensei que podia ilustrar o tema do referendo, arranjando umas fotografias e cartoons engraçados. Enganei-me.
À excepção de um ou outro, a esmagadora maioria das fotografias que se encontram na net são da campanha "pro life".
Estes movimentos utilizam nas suas campanhas imagens bastantes gráficas de bébés em caixotes de lixo e corpos esventrados. (Bébes com um bocadinho mais do que 10/12 semanas. Parece-me a mim, até porque impressiona bastante mais, não é?!)
A lógica da coisa é mais ou menos assim: imaginemos uma situação em que eu, Libitina, procuro informações sobre as duas posições SIM e NÃO à despenalização do aborto.
Sou confrontada com imagens grotescas "retocadas" de bébés e mensagens (explícitas ou implícitas) do estilo:
"Seria capaz de matar um bébé?"
"Seria capaz de fazer isto a um bébé tão querido?"
"Cortar-lhe os bracinhos e a cabeça, depois deitar os restos no caixote do lixo?"
O que pensaria? "Chiça, realmente devo ser descompensada! Eu nunca mataria um bébé, vou votar NÃO!"
Isto seria a situação imaginada. A situação real é "Vão dar uma ganda volta! Quando mais imagens destas vejo, mais vontade tenho de votar no SIM!"
Deixo aqui um simples pin (que, com certeza, não causará náuseas, vómitos ou pesadelos a quem aqui vier visitar esta coisa a que chamo "blog")
PS: Eu respeito a opinião de todos os seres humanos, mesmo que sejam opiniões ...... estúpidas.
À excepção de um ou outro, a esmagadora maioria das fotografias que se encontram na net são da campanha "pro life".
Estes movimentos utilizam nas suas campanhas imagens bastantes gráficas de bébés em caixotes de lixo e corpos esventrados. (Bébes com um bocadinho mais do que 10/12 semanas. Parece-me a mim, até porque impressiona bastante mais, não é?!)
A lógica da coisa é mais ou menos assim: imaginemos uma situação em que eu, Libitina, procuro informações sobre as duas posições SIM e NÃO à despenalização do aborto.
Sou confrontada com imagens grotescas "retocadas" de bébés e mensagens (explícitas ou implícitas) do estilo:
"Seria capaz de matar um bébé?"
"Seria capaz de fazer isto a um bébé tão querido?"
"Cortar-lhe os bracinhos e a cabeça, depois deitar os restos no caixote do lixo?"
O que pensaria? "Chiça, realmente devo ser descompensada! Eu nunca mataria um bébé, vou votar NÃO!"
Isto seria a situação imaginada. A situação real é "Vão dar uma ganda volta! Quando mais imagens destas vejo, mais vontade tenho de votar no SIM!"
Deixo aqui um simples pin (que, com certeza, não causará náuseas, vómitos ou pesadelos a quem aqui vier visitar esta coisa a que chamo "blog")
PS: Eu respeito a opinião de todos os seres humanos, mesmo que sejam opiniões ...... estúpidas.
Para quebrar o jejum
Acho que estava na hora de escrever qualquer coisinha. Aproveito o tema do próximo referendo para dissertar.
Para começar - VOTEM SIM! e ... bem, é basicamente isto que eu tenho para dizer. Não é óbvio?!
Para começar - VOTEM SIM! e ... bem, é basicamente isto que eu tenho para dizer. Não é óbvio?!
sábado, dezembro 02, 2006
Fear no more
Actualizada a 12 de Setembro 2006, a lista de companhias aéreas banidas na UE.
Não há razão para ter medo de voar! Os aviões são seguros, com excepção dos acima mencionados, claro!
Não há razão para ter medo de voar! Os aviões são seguros, com excepção dos acima mencionados, claro!
domingo, novembro 12, 2006
A moda pegou
Depois de Lula, Luís Filipe Menezes também a aderir à prática milenar do samurai.
Prevejo um deficit preocupante de dedos mindinhos na vida política.
Prevejo um deficit preocupante de dedos mindinhos na vida política.
quarta-feira, novembro 08, 2006
Cefalópode
Para me manter informada acerca das actualidades nacionais e internacionais, tento ver todas as noites o "Contra-informação". "Excelência de jornalismo, excelência de conteúdos" também se podia aplicar a este programa.
Ontem à noite, mostraram um pequeno videoclip com Lula da Silva (não sei a alcunha do "contra"), que cantava de garrafa de cachaça na mão. A letra da música era previsível "lalala...corrupção...lalalala...meter ao bolso...lalalala".
Mas, qual não foi o meu espanto, quando vi que à mão esquerda de Lula faltava o dedo mindinho. Pensei logo "Podiam ter arranjado um boneco em melhor estado de conservação, que tivesse os dedos todos pelo menos. Afinal estamos a falar do Presidente do Brasil!"
Mas apercebi-me que a falta de dedo não é falta de cuidado com os bonecos, é o retrato da realidade. O Lula, pessoa, cortou o dedo mindinho. Aderiu à prática milenar do samurai, que dita que se os seus praticantes faltarem à sua palavra ou não tenham um comportamento honroso/ moral/ ético têm que cortar o próprio dedo e oferece-lo à pessoa lesada ou desiludida com as suas atitudes.
Agora pergunto eu "Será possível dividir um dedo mindinho em 186,405,000 partes?" É capaz de ser difícil. Vamos lá ver o resto dos dedinhos!!
Ontem à noite, mostraram um pequeno videoclip com Lula da Silva (não sei a alcunha do "contra"), que cantava de garrafa de cachaça na mão. A letra da música era previsível "lalala...corrupção...lalalala...meter ao bolso...lalalala".
Mas, qual não foi o meu espanto, quando vi que à mão esquerda de Lula faltava o dedo mindinho. Pensei logo "Podiam ter arranjado um boneco em melhor estado de conservação, que tivesse os dedos todos pelo menos. Afinal estamos a falar do Presidente do Brasil!"
Mas apercebi-me que a falta de dedo não é falta de cuidado com os bonecos, é o retrato da realidade. O Lula, pessoa, cortou o dedo mindinho. Aderiu à prática milenar do samurai, que dita que se os seus praticantes faltarem à sua palavra ou não tenham um comportamento honroso/ moral/ ético têm que cortar o próprio dedo e oferece-lo à pessoa lesada ou desiludida com as suas atitudes.
Agora pergunto eu "Será possível dividir um dedo mindinho em 186,405,000 partes?" É capaz de ser difícil. Vamos lá ver o resto dos dedinhos!!
segunda-feira, novembro 06, 2006
Hoje aprendi... I
Que quando decidir salvar alguém, devo saber primeiro se ela quer ser salva. Mais difícil ainda, se ela está disposta a empenhar-se para melhorar a sua situação. Assim evito fazer figura de estúpida, para comigo mesma!
quarta-feira, novembro 01, 2006
Quem é, se não é uma pessoa?
(Baseado, adaptado, copiado e traduzido do livro “El camino de la autodependencia” de Jorge Bucay)
Será, com toda a certeza, um ser humano, talvez também um indivíduo, mas pessoa…NÃO. O que faz alguém ser uma pessoa? Checklist:
1- Concedo-me a mim mesmo o direito de estar e de ser quem sou, em vez de querer que alguém determine onde é que eu deveria estar ou como deveria ser;
2- Concedo-me o direito de sentir o que sinto, em vez de sentir o que os outros sentiriam no meu lugar;
3- Concedo-me o direito de pensar o que penso e também o direito de dizê-lo, se quiser, ou de me calar, se é essa a minha vontade;
4- Concedo-me o direito de correr os riscos que eu decida correr, com a única condição de aceitar pagar, eu mesmo e só eu, o preço desses riscos;
5- Concedo-me o direito procurar o que eu acredito que preciso do mundo, em vez de esperar que alguém me de autorização para obtê-lo.
Parece mumbojumbo enlatado de self-help. Mas nem tanto, a forma das afirmações é simples, mas o conteúdo é bastante complexo. E acredito verdadeiramente, que segundo este conceito/definição de pessoa, mas há muitas por aí. Dá MUITO trabalho e é difícil.
Será, com toda a certeza, um ser humano, talvez também um indivíduo, mas pessoa…NÃO. O que faz alguém ser uma pessoa? Checklist:
1- Concedo-me a mim mesmo o direito de estar e de ser quem sou, em vez de querer que alguém determine onde é que eu deveria estar ou como deveria ser;
2- Concedo-me o direito de sentir o que sinto, em vez de sentir o que os outros sentiriam no meu lugar;
3- Concedo-me o direito de pensar o que penso e também o direito de dizê-lo, se quiser, ou de me calar, se é essa a minha vontade;
4- Concedo-me o direito de correr os riscos que eu decida correr, com a única condição de aceitar pagar, eu mesmo e só eu, o preço desses riscos;
5- Concedo-me o direito procurar o que eu acredito que preciso do mundo, em vez de esperar que alguém me de autorização para obtê-lo.
Parece mumbojumbo enlatado de self-help. Mas nem tanto, a forma das afirmações é simples, mas o conteúdo é bastante complexo. E acredito verdadeiramente, que segundo este conceito/definição de pessoa, mas há muitas por aí. Dá MUITO trabalho e é difícil.
quarta-feira, outubro 25, 2006
Eufemismos I
Já ouviu alguém dizer “Fui a uma pessoa”?
Vou contextualizar. Geralmente, a confissão surge quando se debate esoterismo e temas afins. Quem é e o que faz esta “pessoa”? Assume várias identidades mediante os gostos pessoais, pode ser: bruxo(a), vidente, curandeiro(a), cartomante, mãe(pai)-de-santo, astrólogo(a), etc. Existe ainda uma infinidade de sub-tipos. No caso dos videntes, temos os que lançam os búzios, os que vêem o futuro nas folhas de chá, em pedrinhas… a imaginação é o limite.
A questão é que, nunca ninguém diz “Fui à bruxa”. Porquê? Talvez com medo da discriminação, mas não só. A razão é porque nem a pessoa que vai à pessoa sabe o que vai lá fazer, nem a pessoa a quem se vai tem ideia de qual é o seu ofício.
Conselho para a pessoa que vai à pessoa: esteja preparado(a) para ouvir: “Há muita gente que lhe quer mal”; “Alguém fez magia contra si”; “Têm inveja de si”; “ Nunca resolverá os seus problemas até se limpar”;
Conselho para a pessoa a quem se vai: qualquer uma das frases acima é ideal para que o seu “cliente” fique fidelizado. Se receber de resposta “ Mas a vida corre-me bem”, pergunte prontamente “De certeza? Pense bem”. É garantido que irá descobrir algum problema, mas melhor ainda é que você lhe explicou porquê e ainda…… sabe como resolvê-lo!!
PS: Graçolas à parte, cada um que acredite no que quiser. Não critico. Desde que não me tentem converter, até tenho curiosidade em saber de que forma é que outros encaram a vida (algumas bastante originais)
Vou contextualizar. Geralmente, a confissão surge quando se debate esoterismo e temas afins. Quem é e o que faz esta “pessoa”? Assume várias identidades mediante os gostos pessoais, pode ser: bruxo(a), vidente, curandeiro(a), cartomante, mãe(pai)-de-santo, astrólogo(a), etc. Existe ainda uma infinidade de sub-tipos. No caso dos videntes, temos os que lançam os búzios, os que vêem o futuro nas folhas de chá, em pedrinhas… a imaginação é o limite.
A questão é que, nunca ninguém diz “Fui à bruxa”. Porquê? Talvez com medo da discriminação, mas não só. A razão é porque nem a pessoa que vai à pessoa sabe o que vai lá fazer, nem a pessoa a quem se vai tem ideia de qual é o seu ofício.
Conselho para a pessoa que vai à pessoa: esteja preparado(a) para ouvir: “Há muita gente que lhe quer mal”; “Alguém fez magia contra si”; “Têm inveja de si”; “ Nunca resolverá os seus problemas até se limpar”;
Conselho para a pessoa a quem se vai: qualquer uma das frases acima é ideal para que o seu “cliente” fique fidelizado. Se receber de resposta “ Mas a vida corre-me bem”, pergunte prontamente “De certeza? Pense bem”. É garantido que irá descobrir algum problema, mas melhor ainda é que você lhe explicou porquê e ainda…… sabe como resolvê-lo!!
PS: Graçolas à parte, cada um que acredite no que quiser. Não critico. Desde que não me tentem converter, até tenho curiosidade em saber de que forma é que outros encaram a vida (algumas bastante originais)
Os brasileiros são giros
Traços culturais e linguísticos que me saltam à vista e ao ouvido.
Em primeiro lugar o país -Brasil. Português que se preze sonha em fazer férias lá, porque aquilo é que é bom. Tem praia, água do mar quente (que até chateia porque para arrefecer só comendo gelo ou ficar no quarto com o ar condicionado no máximo), boa comida, gente simpática.
Praia acho que não nos falta e muito melhor. Sim, porque se não foram ao Brasil e alguém vos disser que sítio A ou B é um espectáculo, tenham algum sentido crítico. Não são uma nem duas, que mal descolam do aeroporto ficam inebriadas com tudo o que vêem. Pode ser a maior porcaria de praia, de hotel, de comida, de serviço mas como é “lá fora” é fantástico. Aliás, se fosse cá recusar-se-iam, nem que lhes pagassem a ir a praias com as que vi no Brasil. E então restaurantes... é melhor ficar por aqui porque está quase na hora de jantar e não quero perder o apetite.
Gente simpática, sem dúvida. Um bocadinho exagerada. Nunca percebo se aquilo é uma espécie de expressão teatral ou se é real. Para a saúde mental deles, espero que seja encenado. Um depressaozita? já marchava, não? Para desenjoar, e para descansar um músculos das bochechas e exercitar os da testa. Um dia menos bom, mau feitio… não?
Há uns tempos atrás, estava a ver televisão com uma brasileira e apareceu a imagem de um deficiente motor com claras dificuldades de dicção. Ela exclamou “Este rapaz é excepcional” – “O quê? Não digo que ele não tenha qualidades mas daí a chamar-lhe excepcional ainda vai um bocado”. Parece que eles chamam “excepcional” a uma pessoa deficiente, perdão, pessoa portadora de deficiência. Viva o politicamente correcto!! Excepcional, cá em Portugal é alguém ou alguma coisa que é fora do comum…mas para melhor.
E para acabar, numa livraria brasileira deparei-me com o seguinte título “Como escrever corretamente português”. Pensei logo “Começam bem, com um erro ortográfico logo na capa!”
Viva BBBrrrrrrrraaaaaaaaaaaaaasssssssssssiiiiiiiiiiiiiillllllllllllllllllllll !!!!
Em primeiro lugar o país -Brasil. Português que se preze sonha em fazer férias lá, porque aquilo é que é bom. Tem praia, água do mar quente (que até chateia porque para arrefecer só comendo gelo ou ficar no quarto com o ar condicionado no máximo), boa comida, gente simpática.
Praia acho que não nos falta e muito melhor. Sim, porque se não foram ao Brasil e alguém vos disser que sítio A ou B é um espectáculo, tenham algum sentido crítico. Não são uma nem duas, que mal descolam do aeroporto ficam inebriadas com tudo o que vêem. Pode ser a maior porcaria de praia, de hotel, de comida, de serviço mas como é “lá fora” é fantástico. Aliás, se fosse cá recusar-se-iam, nem que lhes pagassem a ir a praias com as que vi no Brasil. E então restaurantes... é melhor ficar por aqui porque está quase na hora de jantar e não quero perder o apetite.
Gente simpática, sem dúvida. Um bocadinho exagerada. Nunca percebo se aquilo é uma espécie de expressão teatral ou se é real. Para a saúde mental deles, espero que seja encenado. Um depressaozita? já marchava, não? Para desenjoar, e para descansar um músculos das bochechas e exercitar os da testa. Um dia menos bom, mau feitio… não?
Há uns tempos atrás, estava a ver televisão com uma brasileira e apareceu a imagem de um deficiente motor com claras dificuldades de dicção. Ela exclamou “Este rapaz é excepcional” – “O quê? Não digo que ele não tenha qualidades mas daí a chamar-lhe excepcional ainda vai um bocado”. Parece que eles chamam “excepcional” a uma pessoa deficiente, perdão, pessoa portadora de deficiência. Viva o politicamente correcto!! Excepcional, cá em Portugal é alguém ou alguma coisa que é fora do comum…mas para melhor.
E para acabar, numa livraria brasileira deparei-me com o seguinte título “Como escrever corretamente português”. Pensei logo “Começam bem, com um erro ortográfico logo na capa!”
Viva BBBrrrrrrrraaaaaaaaaaaaaasssssssssssiiiiiiiiiiiiiillllllllllllllllllllll !!!!
domingo, outubro 22, 2006
"Bumfights"
Nunca tinha ouvido falar em tal coisa, mas não é novidade.
É uma série americana independente simplesmente arrepiante. Arrepiante porque se aproveita de sem-abrigo como "actores", movidos a cerveja e outras bebidas alcoólicas, e põe-nos à luta uns com os outros e a fazer stunts diversas (um deles até deixou que lhe tatuassem na testa "BUMFIGHTS"). Há também uma rubrica chamada Bumhunter, que à semelhança dos australianos alucinados que andam pela selva a apanhar animais exóticos (na grande maioria crocodilos!!), o Bumhunter, com os seus calções khaki, vai à socapa amarrar sem-abrigo que estão a dormir. Claro que estes sem-abrigo não fazem a mais pequena ideia do que se está a passar, e encaram-no como se de uma agressão se tratasse. Depois de imobilizado e silenciado o sem-abrigo, o Bumhunter desfaz-se em sábios comentários como “ Este vagabundo é um espécime particular, tem mais energia do que é habitual. Provavelmente devido às drogas que consome.” Programa de muito mau gosto, diria eu. Mas tem tido um sucesso inacreditável e já vai para a 4ª temporada. Fez do seu jovem realizador, um quase milionário.
Problema: visto ter tanta audiência, especialmente e somente penso eu, na camada jovem não demorou muito a que tentassem fazer o que viam na série. Alguns adolescentes já foram condenados a 30 anos de prisão por terem agredido até à morte sem-abrigo.
Tudo bem que estes adolescentes já não eram propriamente o exemplo de equilíbrio e responsabilidade, mas este programa deu-lhes ideias. Segundo alguns criminologistas, estes casos de violência não encaixam perfeitamente na categoria de hate crimes. É mais uma questão de moda, iniciada pelo Bumfights, que tornou espancar os sem-abrigo uma coisa mesmo bué fixe. E é tão fácil, eles estão fracos, sozinhos e a viver na rua.
PS: Tentei por aqui um video, mas vão reparar que a maior parte deles estão flagged no Youtube e é preciso fazer sign-up.
É uma série americana independente simplesmente arrepiante. Arrepiante porque se aproveita de sem-abrigo como "actores", movidos a cerveja e outras bebidas alcoólicas, e põe-nos à luta uns com os outros e a fazer stunts diversas (um deles até deixou que lhe tatuassem na testa "BUMFIGHTS"). Há também uma rubrica chamada Bumhunter, que à semelhança dos australianos alucinados que andam pela selva a apanhar animais exóticos (na grande maioria crocodilos!!), o Bumhunter, com os seus calções khaki, vai à socapa amarrar sem-abrigo que estão a dormir. Claro que estes sem-abrigo não fazem a mais pequena ideia do que se está a passar, e encaram-no como se de uma agressão se tratasse. Depois de imobilizado e silenciado o sem-abrigo, o Bumhunter desfaz-se em sábios comentários como “ Este vagabundo é um espécime particular, tem mais energia do que é habitual. Provavelmente devido às drogas que consome.” Programa de muito mau gosto, diria eu. Mas tem tido um sucesso inacreditável e já vai para a 4ª temporada. Fez do seu jovem realizador, um quase milionário.
Problema: visto ter tanta audiência, especialmente e somente penso eu, na camada jovem não demorou muito a que tentassem fazer o que viam na série. Alguns adolescentes já foram condenados a 30 anos de prisão por terem agredido até à morte sem-abrigo.
Tudo bem que estes adolescentes já não eram propriamente o exemplo de equilíbrio e responsabilidade, mas este programa deu-lhes ideias. Segundo alguns criminologistas, estes casos de violência não encaixam perfeitamente na categoria de hate crimes. É mais uma questão de moda, iniciada pelo Bumfights, que tornou espancar os sem-abrigo uma coisa mesmo bué fixe. E é tão fácil, eles estão fracos, sozinhos e a viver na rua.
PS: Tentei por aqui um video, mas vão reparar que a maior parte deles estão flagged no Youtube e é preciso fazer sign-up.
sexta-feira, outubro 20, 2006
Mudam-se os tempos…
Como inconstante que sou, disse uma coisa no outro dia e hoje já mudei de opinião. Manifestei vontade em adquirir um Caterpillar para poder ajudar algumas pessoas a perceber melhor o código da estrada. Mas hoje de manhã, quando tentava chegar ao trabalho por volta das 6:30, apercebi-me da mudança dos “tempos” e acho que o melhor mesmo é comprar um anfíbio. O que era aquilo? Alguém deixou as torneiras abertas lá em cima. Não eram lençóis de água na estrada, era edredão, manta e colcha!!
Apesar do transtorno, e perigo, que é conduzir nestas circunstâncias, é fixe, não é?
Apesar do transtorno, e perigo, que é conduzir nestas circunstâncias, é fixe, não é?
quinta-feira, outubro 19, 2006
quarta-feira, outubro 18, 2006
Cá por mim, era tudo rebocado… ou amassado!!
Já repararam que a grande maioria dos habitantes de Lisboa tem sangue azul? É verdade. Como é que eu sei?! Porque andam com anel de brasão?! Não. Porque estacionam os carros onde lhes dá na real gana. Se calhar nunca ninguém lhes disse que quando existem 2 faixas de rodagem, elas estão para isso mesmo: rodar, circular… Não para estacionar a merda do carro. Por causa desta gente temos mais filas e mais tempo de espera do que necessário. É vê-los todos paradinhos em 2ª fila, e o resto da populaça que se lixe. Que saudades que eu tenho do meu Defender … Se calhar vou mudar de carro outra vez, mas desta vez vai ser Caterpillar.
Para o bem da Humanidade
Se está deprimido, mentalmente esgotado, melancólico, triste, sem energia, sem vontade de trabalhar…não vá trabalhar. Não vá trabalhar, mesmo. Meta baixa, ou melhor ainda despeça-se logo. Assim não chateia ninguém, e pode dar asas à sua depressão.
Aconselho a todos os meus “leitores” que façam isto.
Sou uma bocado insensível para com a dor alheia, é verdade. Também já fui apresentada à dita senhora, e o que é que fiz? Fui com ela para longe. A sério, ninguém tem pachorra para aturar depressões, nem o próprio.
Aconselho a todos os meus “leitores” que façam isto.
Sou uma bocado insensível para com a dor alheia, é verdade. Também já fui apresentada à dita senhora, e o que é que fiz? Fui com ela para longe. A sério, ninguém tem pachorra para aturar depressões, nem o próprio.
quinta-feira, setembro 28, 2006
segunda-feira, setembro 25, 2006
Cada macaco no seu galho
Maratonas, meias-maratonas, mini-maratonas...tudo coisa de maricas. Lisboa, Paris, Veneza, Roma, Nova Iorque, Amesterdão....maricas.
Isto sim, é coisa de homem. (se acham que não é desafio suficiente, check the price)
"Ah, e tal... mas isso não é muito a minha onda, gosto mais de ir para a praia, apanhar sol...."
Say no more, aqui está um desafio feito a pensar em quem gosta de calor.
Isto sim, é coisa de homem. (se acham que não é desafio suficiente, check the price)
"Ah, e tal... mas isso não é muito a minha onda, gosto mais de ir para a praia, apanhar sol...."
Say no more, aqui está um desafio feito a pensar em quem gosta de calor.
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