Depois de Lula, Luís Filipe Menezes também a aderir à prática milenar do samurai.
Prevejo um deficit preocupante de dedos mindinhos na vida política.
domingo, novembro 12, 2006
quarta-feira, novembro 08, 2006
Cefalópode
Para me manter informada acerca das actualidades nacionais e internacionais, tento ver todas as noites o "Contra-informação". "Excelência de jornalismo, excelência de conteúdos" também se podia aplicar a este programa.
Ontem à noite, mostraram um pequeno videoclip com Lula da Silva (não sei a alcunha do "contra"), que cantava de garrafa de cachaça na mão. A letra da música era previsível "lalala...corrupção...lalalala...meter ao bolso...lalalala".
Mas, qual não foi o meu espanto, quando vi que à mão esquerda de Lula faltava o dedo mindinho. Pensei logo "Podiam ter arranjado um boneco em melhor estado de conservação, que tivesse os dedos todos pelo menos. Afinal estamos a falar do Presidente do Brasil!"
Mas apercebi-me que a falta de dedo não é falta de cuidado com os bonecos, é o retrato da realidade. O Lula, pessoa, cortou o dedo mindinho. Aderiu à prática milenar do samurai, que dita que se os seus praticantes faltarem à sua palavra ou não tenham um comportamento honroso/ moral/ ético têm que cortar o próprio dedo e oferece-lo à pessoa lesada ou desiludida com as suas atitudes.
Agora pergunto eu "Será possível dividir um dedo mindinho em 186,405,000 partes?" É capaz de ser difícil. Vamos lá ver o resto dos dedinhos!!
Ontem à noite, mostraram um pequeno videoclip com Lula da Silva (não sei a alcunha do "contra"), que cantava de garrafa de cachaça na mão. A letra da música era previsível "lalala...corrupção...lalalala...meter ao bolso...lalalala".
Mas, qual não foi o meu espanto, quando vi que à mão esquerda de Lula faltava o dedo mindinho. Pensei logo "Podiam ter arranjado um boneco em melhor estado de conservação, que tivesse os dedos todos pelo menos. Afinal estamos a falar do Presidente do Brasil!"
Mas apercebi-me que a falta de dedo não é falta de cuidado com os bonecos, é o retrato da realidade. O Lula, pessoa, cortou o dedo mindinho. Aderiu à prática milenar do samurai, que dita que se os seus praticantes faltarem à sua palavra ou não tenham um comportamento honroso/ moral/ ético têm que cortar o próprio dedo e oferece-lo à pessoa lesada ou desiludida com as suas atitudes.
Agora pergunto eu "Será possível dividir um dedo mindinho em 186,405,000 partes?" É capaz de ser difícil. Vamos lá ver o resto dos dedinhos!!
segunda-feira, novembro 06, 2006
Hoje aprendi... I
Que quando decidir salvar alguém, devo saber primeiro se ela quer ser salva. Mais difícil ainda, se ela está disposta a empenhar-se para melhorar a sua situação. Assim evito fazer figura de estúpida, para comigo mesma!
quarta-feira, novembro 01, 2006
Quem é, se não é uma pessoa?
(Baseado, adaptado, copiado e traduzido do livro “El camino de la autodependencia” de Jorge Bucay)
Será, com toda a certeza, um ser humano, talvez também um indivíduo, mas pessoa…NÃO. O que faz alguém ser uma pessoa? Checklist:
1- Concedo-me a mim mesmo o direito de estar e de ser quem sou, em vez de querer que alguém determine onde é que eu deveria estar ou como deveria ser;
2- Concedo-me o direito de sentir o que sinto, em vez de sentir o que os outros sentiriam no meu lugar;
3- Concedo-me o direito de pensar o que penso e também o direito de dizê-lo, se quiser, ou de me calar, se é essa a minha vontade;
4- Concedo-me o direito de correr os riscos que eu decida correr, com a única condição de aceitar pagar, eu mesmo e só eu, o preço desses riscos;
5- Concedo-me o direito procurar o que eu acredito que preciso do mundo, em vez de esperar que alguém me de autorização para obtê-lo.
Parece mumbojumbo enlatado de self-help. Mas nem tanto, a forma das afirmações é simples, mas o conteúdo é bastante complexo. E acredito verdadeiramente, que segundo este conceito/definição de pessoa, mas há muitas por aí. Dá MUITO trabalho e é difícil.
Será, com toda a certeza, um ser humano, talvez também um indivíduo, mas pessoa…NÃO. O que faz alguém ser uma pessoa? Checklist:
1- Concedo-me a mim mesmo o direito de estar e de ser quem sou, em vez de querer que alguém determine onde é que eu deveria estar ou como deveria ser;
2- Concedo-me o direito de sentir o que sinto, em vez de sentir o que os outros sentiriam no meu lugar;
3- Concedo-me o direito de pensar o que penso e também o direito de dizê-lo, se quiser, ou de me calar, se é essa a minha vontade;
4- Concedo-me o direito de correr os riscos que eu decida correr, com a única condição de aceitar pagar, eu mesmo e só eu, o preço desses riscos;
5- Concedo-me o direito procurar o que eu acredito que preciso do mundo, em vez de esperar que alguém me de autorização para obtê-lo.
Parece mumbojumbo enlatado de self-help. Mas nem tanto, a forma das afirmações é simples, mas o conteúdo é bastante complexo. E acredito verdadeiramente, que segundo este conceito/definição de pessoa, mas há muitas por aí. Dá MUITO trabalho e é difícil.
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